Válido pela partida da Eurocopa, os ativistas criticam a proibição de representações do arco-íris e o símbolo LGBTQIA+ no estádio
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Alana Sousa Publicado em 24/06/2021, às 15h30
Após a proibição da União das Federações Europeias de Futebol (UEFA) em iluminar as cores do arco-íris na Allianz Arena, em decorrência do Mês de Orgulho LGBTQIA+, além de proibir o uso do arco-íris nos estádios, uma série de protestos de torcedores chamaram atenção durante a transmissão internacional do jogo entre a Alemanha e Hungria, válido pela Eurocopa 2020.
Em protesto, um espectador invadiu o campo durante a execução do hino húngaro com uma bandeira de arco-íris aberta nas mãos, antes de ser acometido por seguranças, como informa o jornal britânico BBC. Outros grupos de torcedores também se sensibilizaram com a medida, agitando bandeiras coloridas nesse e em outros jogos do torneio continental.
A causa tomou ainda mais força com o goleiro da seleção alemã Manuel Neuer, que é apoiador da causa e usou uma bandeira LGBT na braçadeira de capitão durante a partida contra Portugal, no último sábado, 19. De acordo com o portal Extra, a organização do torneio cogitou puni-lo, mas mudou de ideia e classificou a intervenção como "um símbolo de diversidade".
Em 2011, Neuer já havia se pronunciado positivamente sobre a presença LGBTQIA+ no mundo do futebol. Segundo o Globo Esporte, o astro solicitou que os atletas se assumam: "Os torcedores vão se acostumar rapidamente. O que importa é o rendimento do jogador, não a preferência sexual", afirmou.
A UEFA justifica que a medida foi aplicada devido à lei anti-gay aprovada na Hungria, que proíbe a "representação e promoção da homossexualidade para menores de 18 anos", atribuindo como uma das causas para o combate a pedofilia.
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