A morte do ex-parlamentar ocorreu a cerca de 500 quilômetros de Tóquio
Redação Publicado em 08/07/2022, às 16h04
A morte do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe chocou o mundo na manhã de hoje, 8. Antes de Abe cair no chão e ter sua morte confirmada no hospital, algumas horas depois, depois, ele havia recebido dois tiros. O crime aconteceu em um comício na cidade de Nara, a cerca de 500 quilômetros de Tóquio.
Depois dos disparos, os seguranças neutralizaram o suspeito imediatamente e o colocaram sob custódia policial. No Japão, as mortes por armas de fogo são raras, pois o acesso a elas é extremamente restrito, um dos motivos por trás da grande comoção que cerca o caso. Identificado como Tetsuya Yamagami, de 41 anos, o suspeito é um morador da própria cidade de Nara, segundo a emissora pública NHK.
Em um vídeo que registrou o incidente, é possível ver o atirador disparar ao menos duas vezes, ato que é seguido por uma nuvem de fumaça, além de pessoas se jogando no chão para evitar serem atingidas.
Ainda de acordo com a NHK, via UOL, o suspeito relatou à polícia, depois de ser preso, que estaria "frustrado com o ex-primeiro-ministro e mirava Abe com a intenção de matá-lo” e que "não guardava rancor contra as crenças políticas do ex-primeiro-ministro”.
Devido ao difícil acesso às armas no país, o suspeito teria utilizado uma arma artesanal, que não foi identificada, mas se encaixaria nas descrições das testemunhas. O correspondente da BBC em Tóquio, Rupert Wingfield-Hayes, afirmou que aparentemente o suspeito teria feito sua própria arma.
Durante uma busca na casa de Yamagami, a polícia também encontrou diversos dispositivos potencialmente explosivos.
Segundo a Agência para Incêndios e Desastres do Japão, Abe tinha um ferimento de bala no lado direito do pescoço e sofreu sangramento subcutâneo na parte esquerda do peito.
Afinal, por que Plutão não é mais um planeta?
Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais