Soldados norte-coreanos desenvolvem vício inusitado durante a guerra da Ucrânia

Os militares norte-coreanos que se juntaram às tropas russas na Guerra da Ucrânia passaram a ter acesso irrestrito à internet pela primeira vez. E eles estariam aproveitando esse 'benefício' para assistirem centenas de horas de pornografia. 

Na última segunda-feira, 4, cerca de 11 mil soldados norte-coreanos foram deslocados até a província de Kursk, no oeste da Rússia, onde passaram a apoiar as forças do Kremlin para tentar expulsar os ucranianos de Kiev. 

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Segundo o comentarista de relações exteriores do 'Financial Times', os soldados de Kim Jong-Un teriam começado uma batalha contra um novo vício desde que chegaram ao país: o vício em pornografia. 

Uma fonte geralmente confiável me diz que os soldados norte-coreanos que foram enviados à Rússia nunca tiveram acesso irrestrito à internet antes. Como resultado, eles estão se empanturrando de pornografia", escreveu Gideon Rachman em um post no X (antigo Twitter).

Rachman, porém, não deu mais contextos sobre o episódio. "Por mais divertido que pareça, não posso confirmar nenhum hábito de internet norte-coreano ou 'atividades extracurriculares' virtuais na Rússia", disse o porta-voz do Departamento de Defesa, tenente-coronel do Exército Charlie Dietz, ao canal Task and Purpose .

"Estamos focados nos aspectos mais sérios do envolvimento da Coreia do Norte, se houver, nas operações militares da Rússia. Quanto ao acesso à internet, essa é uma questão melhor direcionada a Moscou. No momento, nossa atenção continua em apoiar a Ucrânia e abordar as preocupações de segurança regional mais significativas", completou. 

Defesa ucraniana

Como resposta à investida russa apoiada pelos norte-coreanos, a Ucrânia anunciou, na última terça-, 5, a promoção de uma nova campanha de mobilização para reconstruir as fileiras das suas Forças Armadas.

Nos últimos dias, a Rússia tomou uma nova cidade no leste e passou a avançar rapidamente em direção a Donetsk. Ainda na terça, os russos disseram ter capturado totalmente a cidade de Selidove — onde viviam cerca de 20 mil pessoas antes do início do conflito.