David Dushman “estava bem na linha de frente quando a máquina de assassinato dos nacional-socialistas foi destruída”
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 07/06/2021, às 15h01
No último sábado, 5, o ex-soldado David Dushman morreu aos 98 anos em um hospital em Munique, na Alemanha. Ele era o último sobrevivente dos soldados soviéticos que ajudaram na Libertação de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.
Segundo o New York Post, com informações da Comunidade Judaica de Munique e Alta Baviera, Dushman foi um dos combatentes do Exército Vermelho a entrar no campo de concentração já no final da Segunda Guerra, encontrando apenas sobreviventes gravemente feridos e doentes no local.
Charlotte Knobloch, ex-chefe do Conselho Central dos Judeus da Alemanha, afirmou que o ex-combatente “estava bem na linha de frente quando a máquina de assassinato dos nacional-socialistas foi destruída”.
“Cada testemunha da história que passa é uma perda, mas dizer adeus a David Dushman é particularmente doloroso”, afirmou Knobloch.
Dushman tinha apenas 21 anos quando lutou na Segunda Guerra. Segundo a Enciclopédia do Holocausto, do United States Holocaust Memorial Museus (USHMM), apenas no complexo de Auschwitz cerca de 1 milhão de judeus foram mortos.
“Eles saíram do quartel aos tropeções, sentaram-se e deitaram-se entre os mortos. Terrível. Jogamos a eles toda a nossa comida enlatada e imediatamente partimos para caçar fascistas. Esqueletos em toda parte”, disse o soviético ao jornal Sueddeutsche Zeitung de Munique em uma entrevista de 2015.
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