Erwin Tumiri manteve a calma e seguiu os protocolos de segurança
Wallacy Ferrari Publicado em 03/03/2021, às 09h10
O técnico de aviação Erwin Tumiri, sobrevivente do acidente aéreo que matou parte da delegação da Chapecoense e profissionais da imprensa, em novembro de 2016, passou por mais um susto.
Ele foi uma das vítimas de um acidente de ônibus no quilômetro 72 da rodovia que liga Cochabamba a Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
Segundo o jornal boliviano Los Tiempos, o violento acidente vitimou 21 pessoas fatalmente, deixando outras 30 feridas, entre eles, Erwin, que escapou com ferimentos leves.
As primeiras notícias foram confirmadas pela irmã do sobrevivente: "Ele está estável, graças a Deus. (...) Me sinto feliz pelo meu irmão. Ele está com ferimentos no joelho e arranhões nas costas, está com um corte que vai ser suturado", disse ao jornal boliviano.
Tanto no acidente aéreo quanto no terrestre, Tumiri seguiu protocolos de emergência em situações arriscadas; em 2016, atribuiu sua sobrevivência ao amenizar o impacto da queda colocando uma mala entre as pernas enquanto estava em posição fetal, como noticiou o Globo Esporte. Na ocasião, o técnico foi o primeiro a ter alta entre os sobreviventes.
No acidente terrestre, ele explicou ao Los Tiempos que o veículo estava muito rápido quando ele decidiu ter um suporte seguro; “O ônibus estava rodando, aí eu agarrei o banco da frente, sabia que íamos bater porque íamos em alta velocidade. [...] Eu continuei segurando, não me espalhei até atingirmos o solo. Eu me arrastei para fora, sentei, meu joelho estava machucado, sentei e disse, de novo, não posso acreditar”, afirmou.
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