Aeronave foi abatida por míssil quando sobrevoava o território da Ucrânia no ano de 2014; todas as 298 pessoas que estavam a bordo morreram
Giovanna Gomes Publicado em 19/06/2024, às 10h52
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou sua saída do grupo de investigação sobre a queda do voo MH17, formado com a Austrália, os Países Baixos e a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO). A aeronave da Malaysia Airlines, que voava de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi abatida por um míssil em território ucraniano em julho de 2014.
As autoridades russas alegam que não tiveram a oportunidade de participar adequadamente da investigação da catástrofe — que deixou 298 mortos — e considera as conclusões da investigação imprecisas.
Como destacou o portal O Globo, há um ano, investigadores internacionais afirmaram que há "fortes indícios" de que o presidente Vladimir Putin teria fornecido aos separatistas ucranianos o míssil que derrubou o voo da Malaysia Airlines.
Nessas condições, é impossível falar sobre o estabelecimento imparcial dos fatos, muito menos sobre uma decisão justa. O conselho da ICAO não é um local adequado para buscar a verdade", afirma o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
De acordo com a fonte, o Kremlin ainda destacou que "encerra sua participação nesse teatro" e não reconhece a autoridade do Conselho "para considerar as reivindicações da Austrália e dos Países Baixos, assim como quaisquer decisões que venham a tomar em conexão com elas".
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