Fotografia da vítima e esboço do rosto do suspeito - Divulgação/Honolulu Police
Crime

Quase 50 anos depois, assassinato de jovem de Honolulu é solucionado

Caso que chocou Honolulu, no Havaí, em 1977, foi revisitado, resultando na identificação do suspeito após quase meio século

Giovanna Gomes Publicado em 28/01/2025, às 10h41

Em 1977, uma escola de Honolulu, no Havaí, foi palco de um crime que levaria quase 50 anos para ser desvendado. Em março daquele ano, Dawn Momohara, uma jovem de 16 anos, foi encontrada morta no segundo andar da McKinley High School, com um pano laranja amarrado ao pescoço e sinais de abuso sexual.

Décadas após o caso, na última terça-feira, 21, um ex-colega de classe da vítima, Gideon Castro, foi preso em uma casa de repouso em Salt Lake City, Utah. Ele, que tem hoje 66 anos, foi acusado de homicídio de segundo grau. Sua identificação, de acordo com a tenente Deena Thoemmes, só foi possível graças à tecnologia de exames de DNA.

Segundo informações do portal Extra, na época do crime, Castro e seu irmão chegaram a ser entrevistados pela polícia, mas nenhum suspeito principal foi identificado publicamente. Mesmo após anos de divulgação de um esboço de suspeito e relatos sobre um Pontiac Lemans visto nas proximidades da escola na noite do assassinato, as investigações não avançaram.

Revisitando provas

Em 2019, os detetives revisitaram as provas coletadas na cena do crime, testando itens como roupas íntimas e shorts azuis. Com o auxílio do FBI e do Departamento de Segurança Interna, o DNA encontrado nos materiais conectou Gideon Castro ao caso. Agora, ele será extraditado para o Havaí, trazendo um desfecho para o caso.

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