Estudo examinou as diferentes variáveis que permitiriam às populações de diferentes nações prosperarem em uma situação de crise global
Ingredi Brunato Publicado em 09/02/2023, às 10h35 - Atualizado em 10/02/2023, às 14h13
Um estudo publicado no último sábado, 4, na revista científica Risk Analysis especula sobre quais países estariam mais preparados para lidar com cenários apocalípticos em que a luz do Sol fosse drasticamente reduzida.
Algumas situações que poderiam levar o planeta a esse ponto seriam erupções vulcânicas massivas, o impacto de cometas de grandes dimensões e ainda o chamado "inverno nuclear", resfriamento climático que seria causado pelo uso de bombas nucleares em um possível conflito futuro.
Frente à redução da luz solar, a nação cuja população teria mais chance de sobreviver precisaria ser capaz de suprir sua demanda energética sem precisar a recorrer a importações, produzir seus próprios alimentos e manufaturar produtos essenciais, entre outros fatores.
No total, 13 requisitos como esses foram selecionados, sendo então usados como categoria de comparação entre 38 países, conforme informações apuradas pelo The Guardian.
A pesquisa elegeu como vencedores a Austrália, Nova Zelândia, Islândia e Ilhas Salomão, todas localizadas no hemisfério sul do planeta.
A reserva de abastecimento de alimentos da Austrália é gigantesca, com potencial para alimentar muitas dezenas de milhões de pessoas a mais", apontou o artigo científico.
A nação australiana possui ainda infraestrutura de qualidade e grande segurança sanitária, elementos importantes para resistir a um apocalipse em que a luz do Sol é diminuída.
A maior desvantagem enfrentada pela população da Austrália, por sua vez, seria advinda das relações geopolíticas amigáveis de seu governo com países como Inglaterra e Estados Unidos. Esse fator poderia deixá-la na mira de bombardeios durante uma potencial guerra nuclear.
Por esta perspectiva, é a Nova Zelândia, a segunda colocada no ranking, que está em uma situação mais favorável devido à sua maior neutralidade. Já seu ponto fraco é a falta de autossuficiência energética e manufatureira: o território faz várias importações anuais de combustível e de máquinas fundamentais para a prática da agricultura.
+ Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.
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