César Suárez, assassinado a tiros na última quarta-feira, 17, desempenhou um papel de destaque na luta contra a corrupção no país
Giovanna Gomes Publicado em 18/01/2024, às 07h43
César Suárez, o promotor que foi tragicamente assassinado a tiros ontem enquanto investigava os ataques a uma emissora de televisão no Equador, ganhou destaque por sua participação em uma das maiores operações de combate à corrupção no país. Esta operação, denominada Metástase, revelou vínculos entre o narcotráfico e agentes públicos.
Além disso, o promotor desempenhou um papel significativo no enfrentamento de casos de corrupção em hospitais equatorianos, concentrando-se em identificar irregularidades em unidades de saúde durante a pandemia da COVID-19.
Sua atuação também envolveu uma investigação sobre casos de corrupção associados a Daniel Salcedo, acusado de envolvimento em irregularidades hospitalares e figura central no caso Metástase. Salcedo estava detido no Panamá e deve ser transferido para Quito.
De acordo com o portal de notícias UOL, César Suárez liderou uma investigação que apurou desvios de recursos no Instituto de Segurança Social da Polícia (Isspol).
Apesar de sua atuação incisiva, o promotor não costumava contar com um forte esquema de segurança. Gonzalo Albán Molestina, consultor de segurança do Observatório de Políticas Públicas de Guayaquil, enfatizou a necessidade de o Estado fornecer garantias para que as autoridades possam desempenhar suas funções efetivamente, especialmente contra o terrorismo que afeta o país.
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