Bombeiros em buscas de desaparecidos na região do incidente - Divulgação / Corpo de Bombeiros/MG
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Prefeito de Capitólio afirma que "apontar culpado agora é injustiça”

Cristiano Silva explicou que a região conta com escolta de fiscal em jet ski

Wallacy Ferrari Publicado em 10/01/2022, às 12h36

Em entrevista à emissora por assinatura CNN Brasil, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva (PP), explicou as etapas da retomada das buscas por desaparecidos após o desabamento de uma formação rochosa sobre lanchas que circulavam as águas do reservatório de Furnas, acrescentando indignação por críticas em meio ao momento de luto.

De acordo com o político, “apontar um culpado agora é injustiça”, apontando prioridade pela busca de corpos e enaltecendo o trabalho do ordenamento marítimo na região, hoje coberto pela Marinha.

”Temos a Marinha na nossa região desde 2019, e o ordenamento está por conta deles [...] Dentro dos cânions temos leis que proíbem que as pessoas nadem e a ancoragem de lanchas”, explicou.

A fiscalização, feita por um profissional que circula a região de jet ski, não apontou sinal prévio além de algumas pedras que se desprendiam da encosta, chegando a ser motivo de gritos para as lanchas mais próximas. Contudo, o barulho de suas cachoeiras junto aos sons de motores podem ter interferido na compreensão do alerta.

O caminho é buscar pessoas técnicas, e trabalhar para que tenha prevenção. O caminho é buscar pessoas especializadas, sentar com os órgãos competentes para traçar um plano buscando a segurança dos trabalhadores, da população e principalmente dos turistas”, concluiu.
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