Polícia liga pontos sobre ataque com machado em creche de Blumenau

A Polícia Militar de Blumenau, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, já reune esforços para esclarecer o trágico ataque na creche Cantinho Bom Pastor, que ocorreu na manhã desta quarta-feira, 5, vitimando quatro crianças fatalmente.

Com o episódio, a instituição particular foi isolada pela polícia, que atualiza, através de comunicados à imprensa, os detalhes do caso. Narrando o ataque, um homem invadiu a creche ainda durante a manhã ao pular um muro, encontrando um grupo de alunos no parquinho, como informou a NSC TV, afiliada local da TV Globo.

Pouco depois, direcionou os golpes contra a cabeça dos pequenos, atingindo-os aleatoriamente. Os mortos tinham idades entre 4 e 7 anos, além de mais 5 crianças que foram socorridas e passam por atendimento médico, uma em estado grave.

O que será feito?

A polícia informou que o rapaz se entregou após o ataque e, juntamente com a Polícia Civil, uma investigação foi iniciada para descobrir a motivação do ataque e se houve ajuda ou premeditação.

O pessoal da Deic está se deslocando para lá. A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações", disse Ulisses Gabriel, delegado-geral da Polícia Civil, ao portal de notícias G1.

O nome do autor não será divulgado pelo site Aventuras na História. Conforme destacado pelo delegado Marcelo Freitas, repercutir a imagem e identidade do responsável pelo crime ajuda a atingir o que autores de massacre do tipo planejam: fama.

"O monstro que matou quatro crianças em um ataque na creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), foi entregue sem resistência, com o claro objetivo de "aproveitar" a fama. Divulgar fotos, informações e pensamentos do assassino é fazer exatamente o que esse tipo de mente quer", escreveu Marcelo através do Twitter.