A obra, intitulada “Retrato da Senhorita Lieser", de Gustav Klimt, estabeleceu um novo recorde na Áustria pelo valor pago em sua venda
Redação Publicado em 24/04/2024, às 15h45
A pintura intitulada “Retrato da Senhorita Lieser”, de Gustav Klimt, foi leiloada nesta quarta-feira, 24, em Viena, por 30 milhões de euros (cerca de R$ 165 milhões). A venda da obra, que passou mais de 100 anos desaparecida, estabeleceu um novo recorde para a Áustria, apesar do mistério a respeito de sua origem.
Com um valor estimado entre 30 e 50 milhões de euros, a pintura foi vendida no limite inferior da faixa de preço estimada pela casa de leilões “im Kinsky”, conforme repercutido pelo jornal O Globo. Este valor passou longe dos 90 milhões de euros arrecadados em junho de 2023, quando outro quadro do artista foi vendido em Londres.
Contudo, a venda da pintura foi um marco histórico, pois nunca “uma obra comparável” a esta foi vendida por esse preço no país natal de Klimt, segundo Claudia Mörth Gasser, chefe da seção de arte moderna.
“Ninguém esperava que um quadro desta importância, desaparecido por cem anos, ressurgisse”, disse a especialista. O recorde anterior do país pelo valor pago em um quadro era de 7 milhões de euros por uma pintura flamenga vendida em 2010.
Este retrato, ressuscitado após mais de 100 anos e sem assinatura, está provocando um alvoroço devido ao seu estado de conservação e ao fato de nunca ter deixado a Áustria. Desde sua revelação em janeiro, multidões têm se reunido para admirá-lo em exposições prévias à venda na Suíça, Alemanha, Reino Unido e Hong Kong.
A obra, iniciada em 1917 e desde então inacabada, retrata uma jovem morena com traços precisos, envolta em um grande manto adornado com flores sobre um fundo vermelho vibrante.
Monstro: Nova temporada de série da Netflix gera polêmica
Ator revela o diferencial da série da Netflix sobre os irmãos Menendez
Turista morre em trágico acidente após ser atingida por estátua
Que horas estreiam os episódios de 'Irmãos Menendez: Assassinos dos Pais'?
Veja a restauração das obras vandalizadas nos ataques de 8 de Janeiro
Templo encontrado submerso na Itália é analisado por arqueólogos