Glaidson Acácio dos Santos foi preso em 25 de agosto sob suspeita de organização de esquema milionário de pirâmides
Redação Publicado em 29/09/2021, às 12h06
Uma vistoria da Superintendência de Inteligência (SISPEN) foi responsável por descobrir picanhas cruas, linguiças e quatro celulares na cela de Glaidson Acácio, de 38 anos, conhecido como “Faraó dos bitcoins'', no Rio de Janeiro.
De acordo com o UOL, o investigado está preso na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, na capital fluminense, e deverá ser transferido para uma penitenciária de segurança máxima depois que os oficiais tomaram conhecimento do ocorrido.
Os itens proibidos foram informados à Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) por meio do Disque Denúncia e levaram à exoneração de três gestores da cadeia em que Santos estava detido.
A Seap ainda informou à publicação, em nota, que o diretor, subdiretor e o chefe de segurança da unidade prisional deverão ser exonerados.
O material proibido ainda pode estar ligado a outro detento da ala, o que fez com que ele também fosse transferido à penitenciária Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1). O preso permanecerá na unidade até que a investigação da Corregedoria seja finalizada.
Conhecido como “Faraó dos bitcoins'', Glaidson Acácio dos Santos foi preso em 25 de agosto por uma operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro sob suspeita de organizar um milionário esquema de pirâmide financeira.
Segundo as investigações, ele é proprietário de pelo menos quatro empresas que totalizam R$ 136 milhões em capital social; duas delas estão cadastradas em Cabo Frio, município do Rio de Janeiro que ficou conhecido como “Novo Egito” pela relação com os esquemas de pirâmide presentes na região.
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