Trechos de vídeo em que é possível ver petista sendo levado pela polícia - Reprodução/Vídeo/YouTube/Jornal da Record
Brasil

Petista mata bolsonarista após discussão política, em SP

Autor do crime alega ter agido em legítima defesa

Redação Publicado em 06/10/2022, às 12h00

Na última terça-feira, 4, um eleitor do ex-presidente e atual candidato, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou à polícia ter matado um amigo eleitor de Jair Bolsonaro (PL) a facadas, em legítima defesa. O crime teria ocorrido na cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, após uma discussão política entre os dois homens.

O eletricista Luiz Antonio Ferreira da Silva, de 42 anos, disse que a discussão entre ele e José Roberto Gomes Mendes, estilista de 51 anos, começou após a vítima ter dito, enquanto almoçavam, que "todo petista era ladrão". Então o autor do crime teria respondido que o homem estava "comendo a comida que o petista comprou".

Após isso, o estilista teria se levantado da mesa para atirar uma panela e um rádio em sua direção. Então, de acordo com o relato de Luiz Antonio, ele teria retirado uma faca das mãos de José Roberto, que ia atacá-lo, e o golpeou para se defender. Ele teria, então, sido preso ainda no local, como informado pelo UOL.

Perícia e versão da polícia

De acordo com um inquérito da polícia, o estilista bolsonarista — que vestia uma camisa estampada com o rosto do atual presidente, Jair Bolsonaro — tinha pelo menos oito perfurações por faca em seu corpo, no rosto, nas costas e no pescoço. Isso, de acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Civil, descarta inicialmente a tese de que o crime teria ocorrido em legítima defesa.

Devido a uma crítica política da vítima, o [suspeito] se sentiu ofendido. Ambos passaram a discutir e evoluiu para a agressão. Um deles [a vítima] se muniu com uma faca e, na luta com o autor do crime, conseguiu pegar a arma da vítima, e a esfaqueou", descreveu o delegado Arilson Brandão, da Divisão de Investigações Gerais.

Segundo ele, ainda, o autor do crime demonstrou estar arrependido pelo que fez e teria cometido o crime "de cabeça quente".

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