A análise joga luz sobre os métodos de divisão de trabalho por gênero em sociedades antigas
Wallacy Ferrari Publicado em 09/11/2020, às 07h43
Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia, em parceria com a Universidade do Arizona, concluiu que os restos humanos descobertos no sítio montanhoso andino de Wilamaya Patjxa, no Peru, podem ter pertencido a uma caçadora há cerca de 9 mil anos, sendo enterrada com um kit de ferramentas para a caça.
Os arqueólogos localizaram alguns ossos humanos com os utensílios, como pontas de possíveis projéteis e artefatos para processamentos de animais, usados para facilitar o consumo de carne pelos humanos, de acordo com a revista Science Magazine, onde o estudo foi publicado.
Na pesquisa, uma série de análises paleontológicas — osteológicas, proteômicas e isotópicas — foram realizadas para maiores informações dos itens, concluindo que a caçadora tratava-se de uma mulher jovem, porém já adulta, com uma dieta baseada em plantas e animais terrestres, sendo esses suas prováveis vítimas.
A equipe do estudo enaltece que a descoberta derruba suposições antigas dentro da literatura antropológica sobre a divisão de trabalho por gênero nas antigas sociedades de caçadores-coletores: "As primeiras caçadas em grandes jogos eram provavelmente neutras em termos de gênero", disse o arqueólogo Randy Haas, da Universidade da Califórnia.
Afinal, por que Plutão não é mais um planeta?
Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais