Algumas das garrafas encontradas - Sociedade Geográfica Russa
Europa

Pesquisadores descobrem dezenas de garrafas com álcool em navio naufragado na Finlândia

Com tamanhos distintos e fabricadas de maneira variadas, os curiosos recipientes de vidro possuem cheiro de pinheiro e folhas de eucalipto

Wallacy Ferrari Publicado em 17/08/2020, às 09h22

Uma equipe de mergulhadores da Sociedade Geográfica Russa localizou diversos resquícios de um barco naufragado no século 18, próximo à costa da ilha Moschny, na Finlândia. O “tjalk” — uma espécie de veleiro confeccionado com padrões holandeses — tinha o destino em São Petersburgo, na Rússia, quando afundou carregado com centenas de garrafas de álcool.

Localizado em 2018, os pesquisadores uniram forças para navegar em uma profundidade de mais de 50 metros, detectando peças de madeira estruturais da embarcação. Em agosto de 2020, após meses com as atividades diminuídas em decorrência da pandemia de coronavírus, os cientistas do Centro de Pesquisas Subaquáticas da Sociedade Geográfica Russa retomaram as pesquisas, observando detalhes do veículo.

Com a análise, a equipe encontrou centenas de garrafas de vidro, com variações de tamanho e modos de confecção — desde fabricadas até confeccionadas manualmente. A maioria das garrafas se deterioraram ao longo das décadas ou se quebraram na queda da embarcação, mas algumas possuem um selo especial, especificando tratar-se de jenever, uma bebida típica holandesa semelhante ao gin.

As garrafas sem selo chegaram a ser consultadas por especialistas do Museu Hermitage, que alegaram nunca ter visto os recipientes na coleção do acero. Roman Roman Prokhorov, arqueólogo subaquático e restaurador do Centro de Pesquisas Subaquáticas, explicou na publicação algumas das características dos vidros: "É difícil dizer exatamente o que havia nas garrafas, pois agora há uma substância repugnante. Diversas garrafas cheiram a pinheiro e folhas de eucalipto”.


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