Em forma de árvore genealógica, o estudo recuperou dados de 21 gerações da família do pintor datadas desde o ano 1331
Pamela Malva Publicado em 07/07/2021, às 13h00
Publicada na última terça-feira, 06, na revista Human Evolution, uma pesquisa inédita conseguiu revelar 14 descendentes vivos de Leonardo da Vinci. Bastante completa, a árvore genealógica ainda recuperou 21 gerações de pais e filhos da família do pintor italiano desde 1331, muito antes de seu nascimento, segundo revelou a agência Ansa.
Iniciado em 2016, o estudo é liderado por Alessandro Vezzosi, fundador do Museu Ideal Leonardo Da Vinci, e Agnese Sabato, presidente da Associazione Leonardo Da Vinci Heritage. Dessa vez, no entanto, os resultados encontraram 14 descendentes masculinos do pintor, sendo que 13 deles ainda não foram revelados.
"Em 2016, nós já tínhamos individualizado 35 descendentes vivos de Leonardo, mas eles eram mais indiretos, frutos de parentescos paralelos também na linhagem feminina, como no caso mais conhecido do diretor Franco Zeffirelli”, narrou Vezossi.
“Mas essas não eram pessoas que nos davam informações úteis sobre o DNA de Leonardo e, em especial, sobre o cromossomo Y, que é transmitido aos descendentes masculinos e permanece quase sem variações por 25 gerações", finalizou o porta-voz.
Com os resultados, a ideia dos especialistas é utilizar as informações genéticas desses herdeiros para reconstruir o perfil genético do pintor. Segundo a pesquisa, todos são descendentes da linhagem masculina derivada do pai, Piero, e do meio-irmão, Domenico, sendo que, ao todo, foram identificados 22 meio-irmãos do pintor.
Quanto aos membros ainda vivos da família de Da Vinci, Vezossi afirma que “eles têm idades entre 1 e 85 anos e não vivem em Vinci, mas em cidades-limítrofes de Versilia. Eles têm trabalhos normais, como empregados diversos, geômetra, artesãos".
Agora, os especialistas esperam analisar o DNA dos 14 descendentes do pintor italiano a fim de contribuir com a força-tarefa internacional do The Leonardo Da Vinci DNA Project. Liderado pelo pesquisador Jesse Ausubel, da Universidade Rockefeller de Nova York, o projeto busca reconstruir a história de um dos maiores gênios da história da arte.
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