Cientistas descobriram que essa espécie extinta tinha costumes que perduram até hoje em alguns animais marinhos
Penélope Coelho Publicado em 20/05/2020, às 12h00
Uma pesquisa da Universidade de Bristol juntamente com a Universidade de Zurique revelou que um peixe antigo — e gigante — mantinha um sistema para se alimentar muito semelhante à forma que o tubarão-frade e tubarão-baleia usam atualmente.
A espécie extinta conhecida como Titanichthys, da classe dos peixes pré-históricos chamados de Placodermo, podia chegar a cinco metros de comprimento. Os cientistas acreditam que esse peixe enorme nadava com a boca aberta na água, a fim de capturar alimentos suspensos no mar, como, por exemplo, plânctons.
A revelação aconteceu após a descoberta de um fóssil de Titanichthys, no deserto do Saara — que antigamente era coberto por um oceano repleto de vida. Os pesquisadores analisaram a mandíbula da criatura, chegando à conclusão de que sua estrutura era estreita demais, impossibilitando um mecanismo ágil de mastigação. Além de não encontrarem evidências de dentição afiada para o corte.
Atualmente, o intuito dos cientistas é continuar investigando o fóssil encontrado para validarem sua pesquisa, com objetivo de entender melhor sobre a espécie extinta e a sua relação com tubarões modernos.
"Sugerimos uma ligação entre a produtividade oceânica e a evolução de Titanichthys, mas isso deve ser investigado em mais detalhes. Uma ligação estabelecida pode ter implicações no nosso entendimento da conservação dos tubarões modernos”, afirmou o líder da pesquisa, Sam Coatham.
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