Nove trabalhadores foram resgatados na madrugada de terça-feira, 29, após uma operação da Polícia Federal
Redação Publicado em 30/08/2023, às 14h33
Nesta quarta-feira, 30, a Polícia Federal (PF) divulgou os resultados de uma operação realizada no Pará, na madrugada de terça-feira, 29. Os agente federais encontraram trabalhadores do garimpo mantidos em condições análogas à escravidão.
Durante quatro operações simultâneas, nove pessoas foram resgatadas em ambientes precários de trabalho, no garimpo Canaã dos Carajás, região sudeste do Pará. Outras duas pessoas também foram presas em flagrante, acusadas de crimes ambientais e extração ilegal de recursos minerais.
Foram dezenas de equipamentos apreendidos e inutilizados em garimpos e locais de beneficiamento de cobre, ouro e manganês, nos municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis, Parauapebas e Marabá", explicou a autoridade em um comunicado.
A ação foi realizada com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Força Nacional de Segurança Pública e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), conforme repercutido pelo G1.
As operações Sete Nove 25, Vila Nova Jerusalém, Farra do Manganês e Serra Leste, contaram com 100 agentes da PF, que cumpriam 20 ordens de busca e apreensão. Os nove trabalhadores que estavam sendo explorados foram resgatados na região do garimpo de Nova Jerusalém, onde foram incinerados, dezenas de estruturas voltadas para a extração de cobre, além da apreensão de explosivos e aparelhos utilizados em detonações.
Foram inutilizadas 17 escavadeiras e tratores, quatro britadores, quatro geradores, dois veículos e vários outros equipamentos como esteiras, motores-bomba e motores estacionários. Uma pistola e duas escavadeiras foram apreendidas – essas, entregues a depositários fiéis", informou a PF em nota.
As autoridades federais seguem investigando o caso. Se as violações forem confirmadas, os responsáveis irão responder por crimes ambientais, usurpação de recursos da União (em razão da extração ilegal de minérios) e associação criminosa.
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