Cemitério onde o apresentador foi sepultado não é aberto ao público geral — e a administração tem exigido que visitantes provem que são seguidores do Judaísmo
Giovanna Gomes Publicado em 23/08/2024, às 11h06
Admiradores de Silvio Santos terão dificuldades para visitar seu túmulo no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, pois o local não é aberto ao público. Apenas seguidores da religião judaica têm acesso, uma vez que o cemitério é considerado um templo sagrado. Nos últimos dias, o controle de entrada foi intensificado devido ao aumento da demanda por visitas.
Segundo o portal O Globo, a administração do cemitério, gerida pela associação Chevra Kadisha de São Paulo, explicou que, por ser um local sagrado, o acesso é restrito. Mesmo judeus não costumam fazer homenagens diretamente no túmulo, de acordo com a tradição.
Recentemente, o controle de entrada foi reforçado, exigindo que visitantes comprovem sua afiliação ao judaísmo para acessar o local.
Segundo a tradição judaica, após a morte, o corpo é lavado, envolto em uma mortalha branca simples chamada Tach’richim, e colocado em um caixão fechado. O sepultamento deve ocorrer rapidamente, pois a tradição considera que a alma não está em repouso até o enterro. Enterros não são realizados aos sábados, o sabbath, que vai do pôr do sol de sexta-feira ao pôr do sol de sábado.
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Durante o funeral judaico, há leitura de trechos da Torá, além de palavras do rabino e de pessoas próximas ao falecido. No enterro, os presentes ajudam a cobrir o caixão com terra, um de cada vez.
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