Monique saindo da prisão em montagem com Leniel e Henry - Divulgação / YouTube / TV Globo
Caso Henry

Pai de Henry Borel se mostra indignado após soltura da mãe: 'Mataram meu filho mais uma vez'

Monique Medeiros teve a prisão preventiva revogada na última sexta-feira, 26

Wallacy Ferrari Publicado em 27/08/2022, às 11h15

Após a decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de conceder liberdade para Monique Medeiros na última sexta-feira, 26, o pai do menino Henry, Leniel Borel, manifestou indignação ao ver a mãe, acusada de participação na morte do filho, tendo a prisão preventiva revogada.

Atuando como assistente de acusação no processo que apura o óbito do garoto, o pai foi pego de surpresa pela notícia, mudando os planos referentes à apresentação de suas alegações finais ao II Tribunal do Júri na próxima semana.

Entrevistado pela TV Globo, ele lamentou a medida, obtida após pedido de habeas corpus, que não foi levado em conta.

Mataram meu filho mais uma vez em uma decisão unilateral do judiciário brasileiro. É muito triste, como pai, ter que lutar todo dia, e ainda assim ver o sistema beneficia, em vez da vítima, o assassino. É um absurdo e vou tentar recorrer, sim”, afirmou Leniel.

Relembre o caso Henry Borel

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

Dr. Jairinho e Monique Medeiros foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, como agravamento de tortura e recursos que dificultaram que o garoto se defendesse. 

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