Série da HBO Max revela que Daniella Perez não foi morta com tesoura e que Guilherme de Pádua e Paula Thomaz tinham tatuagem íntima peculiar: ‘Prova de amor’
Redação Publicado em 01/08/2022, às 11h14
Já disponível seus cinco episódios na HBO Max, ‘Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez’ revela muito mais do que detalhes de como se deu a morte brutal da jovem atriz Daniella Perez por seu companheiro de novela, Guilherme de Pádua — que contou com a ajuda de sua então esposa, Paula Thomaz.
Baseada nos autos do processo, o documentário não só esclarece as conclusões da Justiça, que acabou condenando o casal, como também elucida questões sobre o assassinato, como o fato do mesmo ter sido premeditado, ao contrário do que apontou a defesa do ator.
Um dos fatos que desmente a versão de Guilherme e Paula foi a arma usada no crime. À época, muito se propagou que Daniella foi morta com tesouradas. Na verdade, a filha da roteirista Glória Perez foi assassinada com um punhal.
O uso de uma faca foi a tese apresentada pela defesa de Paula e Guilherme, que tentava construir a narrativa de que o crime aconteceu casualmente e não foi premeditado — visto que uma tesoura é um objeto muito mais comum de se ter.
Porém, o uso de um punhal destruiu completamente essa versão. Além do mais, a placa do carro usada pelo casal havia sido adulterada. Os dois haviam armado uma emboscada para Daniella em um posto de gasolina próxima ao local onde aconteciam as gravações de “De Corpo e Alma”.
Por fim, outro ponto peculiar: as tatuagens íntimas de Guilherme e Paula. Dez dias antes do crime, um tatuou o nome do outro em uma parte do seu corpo; Paula marcou o nome do ator em sua virilha e de Pádua o da amada em seu pênis — uma tentativa de Guilherme “provar seu amor” pela esposa e rechaçar as acusações de assédio contra Perez.
Dirigido por Tatiana Issa e Guto Barra, ‘Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez’ promete “novos fatos revelados em depoimentos inéditos” sobre a morte da atriz Daniella Perez. A produção também conta com entrevista emocionante de Glória Perez, mãe da atriz e roteirista de novelas, e de diversas outras pessoas envolvidas com ela, como Raul Gazolla, noivo de Daniella.
Eu sempre quis contar essa história da forma como ela aconteceu”, diz Glória no trailer.
“Em 1992, eu estava fazendo minha primeira novela solo, às 21h, tinha voltado para a Globo. A Dani estava bem na carreira. A vida parecia uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. Mas, de repente, tudo isso explodiu. Foi sugado. A verdade é uma só, as versões são muitas”, completa.
Dividida em cinco partes, a produção liberou os últimos três episódios hoje, 28, que já podem ser assistidos com exclusividade no HBO Max.
Um dos crimes mais brutais conhecidos no Brasil aconteceu em 28 de dezembro de 1992: o assassinato da atriz e dançarina Daniella Perez, filha da autora de telenovelas Glória Perez.
Na ocasião, Daniella, que tinha 22 anos, foi morta por seu companheiro de novela, Guilherme de Pádua. O ator contou com a ajuda de sua esposa, Paula Nogueira Thomaz, para por fim à vida da parceira de cena, protagonizando um dos crimes que escandalizou o país e abalou a TV brasileira.
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