A partir de 2022, aqueles que não quiserem se identificar como "homem" ou "mulher" terão uma alternativa em seus documentos
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/10/2021, às 14h47
Os Estados Unidos emitiram nesta quarta-feira, 27, seu primeiro passaporte que possui um "X" na opção de gênero, em vez das tradicionais classificações de "homem" e "mulher".
A alternativa, que ficará oficialmente disponível ao público norte-americano a partir de 2022, é uma grande conquista para a população não-binária, que não se identifica com o sistema binário de gênero, além de pessoas intersexuais e outros que não queiram se classificar como homem ou mulher em seus documentos.
A mudança histórica se aplicará não apenas para passaportes, segundo foi repercutido pelo UOL, mas também para outros papeis oficiais, como certidões de nascimento.
"Quero reiterar, com motivo desta emissão de passaportes, o compromisso do Departamento de Estado com a promoção da liberdade, da dignidade e da igualdade de todas as pessoas, incluindo as pessoas LGBTQIA+", afirmou o representante do órgão, Ned Price, através de um comunicado à imprensa.
A medida progressista adotada pelos Estados Unidos já pode ser encontrada em cerca de outros dez países ao redor do mundo.
Entre eles, estão Canadá, Alemanha, Argentina e ainda territórios orientais como Índia, Paquistão e Nepal, que já possuíam a noção de um "terceiro gênero" em sua cultura previamente à articulação do movimento não-binário.
Vale comentar que esse desdobramento também é consistente com promessas feitas anteriormente pelo governo Biden, que vão numa direção contrária às crenças do governo anterior.
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