“Ulrich Obrist: Entrevistas brasileiras vol. 2”, do curador suíço Hans Ulrich Obrist, conta com ilustres entrevistas, como do músico Emicida
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 14/04/2021, às 17h04
Recém-lançada pela Editora Cobogó, a obra “Ulrich Obrist: Entrevistas brasileiras vol. 2”, do curador suíço e historiador da arte Hans Ulrich Obrist, reúne 30 artistas, antropólogos, músicos, cineastas e pensadores contemporâneos que construíram suas trajetórias no Brasil a partir de meados da década de 1980.
Por meio de diversos diálogos, o autor apresenta questões pertinentes à sociedade moderna, como o circuito decolonial de arte, a luta de artistas racializados, expressões indígenas, pensamentos não-binários e a construção intrínseca da arte na sociedade atual.
Diretor artístico da Serpentine Gallery, em Londres, Hans Ulrich Obrist viaja ao redor do mundo com suas exposições há mais de 30 anos. Ao longo de três décadas, o curador de arte se deparou com diversos artistas de todo o mundo. A partir disso, o autor pôde conhecer diferentes nacionalidades e trocar experiências artísticas e sociais distintas.
As entrevistas presentes neste volume se deram a partir de 2014, entre elas com o músico Emicida, o cineasta Karim Aïnouz, a antropóloga Sandra Benites e a arquiteta Carla Juaçaba. De acordo com o autor, as conversas aconteceram em ateliês, espaços de exposição, aeroportos e aviões. Contudo, devido a pandemia da COVID-19, os encontros passaram a acontecer de maneira virtual.
“O cenário que se anuncia é de aumento da desigualdade. Entramos em uma nova era de imaginação social e política. Nesse contexto, são necessárias iniciativas capazes de apoiar a arte, que, aliás, mostrou sua força de transformação no momento em que o mundo fechou as portas e as pessoas precisaram se refugiar em suas casas”, disse o curador de arte.
No decorrer da obra, o leitor irá se deparar, ainda, com noções de origem e diversidade étnica e cultural presentes na sociedade brasileira. Por meio de uma linguagem envolvente, o autor evidencia as fragilidades humanas e as batalhas sociais recorrentes no dia a dia dos brasileiros.
“Se a gente deseja construir um mundo melhor, a gente precisa reaver o direito a essa subjetividade e o direito a essas emoções. Nós nos limitarmos única e exclusivamente ao conflito ou a sermos ‘narradores do conflito’ é prender a nossa existência a uma mazela e a uma corrente que não foi construída por nós”, disse o cantor Emicida.
Disponível na Amazon em formato de capa comum, a obra “Ulrich Obrist: Entrevistas brasileiras vol. 2”, em suma, trata-se de um importante relato artísticos sobre as nuances da sociedade brasileira e a relevância da cultura para a população.
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