O livro de Guel Arraes e Jorge Furtado é ambientado nas futuras eleições de 2022
Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 03/09/2021, às 15h20
Recém-lançada pela Editora Cobogó, a obra 'O debate', dos diretores Guel Arraes e Jorge Furtado, trata-se de uma peça ambientada na próxima eleição presidencial, prevista para ocorrer em outubro de 2022.
Nesta trama, os autores usam a criatividade para pensar como seria o dia do último debate, no segundo turno das eleições, caso Luis Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro fossem os candidatos à presidência.
Composta por afirmações e réplicas, a obra parte do debate transmitido por uma estação de TV. No terraço da empresa, os personagens fictícios Marcos e Paula se encontram para discutir sobre posicionamentos políticos, ideais sociais, paixões e, claro, sobre as nuances da vida cotidiana.
Paula, de 42 anos, é apresentadora de um noticiário. Já Marcos, de 60 anos, é o editor do mesmo telejornal da noite. Juntos, eles viveram 20 anos casados. Recém-divorciados, eles precisam lidar com as divergências políticas e sociais.
“Seria um processo de discussão sempre à disposição dos homens na construção de suas vidas em comum. Um pouco à maneira de como Paula imaginava que Sartre e Simone de Beauvoir construíram a deles. Talvez porque, quando um casal decide que seu destino é preso à necessidade e o seu rumo é a ela condicionado, o amor desaparece”, disse o sociólogo e escritor José Almino, que assina o posfácio do livro.
Disponível na Amazon em edição física, 'O debate', em suma, trata-se de um livro envolvente que dialoga diretamente com os leitores, principalmente em um período de incertezas políticas.
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