Na Ilha de Wight, Inglaterra, Jeremy Lockwood identificou uma espécie nunca vista antes
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 13/11/2021, às 07h22
Médico aposentado e estudante de doutorado na Universidade de Portsmouth, Jeremy Lockwood, revelou em uma nova pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, 10, uma espécie nunca antes vista de dinossauro.
O Brighstoneus simmondsi, como foi chamado pela equipe de pesquisadores, foi identificado em um fóssil escavado em 1978.
O descobridor por trás da nova espécie, Lockwood, passou quatro anos estudando fósseis armazenados nas coleções do Museu de História Natural, em Londres, e do museu da Ilha dos Dinossauros, na Ilha de Wight — até que encontrou o crânio único de Brighstoneus.
Por mais de 100 anos, só duas espécies haviam sido encontradas na Ilha de Wight, Iguanodon bernissartensis e Mantellisaurus atherfieldensis, dois herbívoros, mas, o médico aposentado sabia que este crânio não pertencia a nenhum dos dois, como explicou em entrevista ao jornal britânico The Guardian.
“Eu estava convencido que diferenças sutis entre ossos iriam revelar uma nova espécie, então me destinei a medir, fotografar e estudar a anatomia de cada osso”, explicou.
Usando como prova o número de dentes, 28 ao invés dos 23 ou 24 do Mantellisaurus, e o formato do nariz bulboso, nunca antes visto, Lockwood descobriu a nova espécie Brighstoneus que mediria cerca de oito metros e teria vivido há 125 milhões de anos.
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