Fotografia de local onde a criança teria se contaminado - Divulgação / Redes Sociais
Bizarro

Nos EUA, criança morre após contaminação com 'ameba comedora de cérebro'

O microrganismo teria se proliferado em uma fonte de água na cidade da vítima

Ingredi Brunato, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 30/09/2021, às 13h35

O Departamento de Saúde Pública do Condado de Tarrant, localizado no estado norte-americano do Texas, relatou um caso de morte causada pela raríssima Naegleria fowleri, uma ameba que consome o cérebro da vítima.

Dessa vez, a pessoa contaminada era apenas uma criança. Segundo revelado nesta quinta-feira, 30, pelo site Olhar Digital, a identidade do paciente foi preservada pelo órgão que comunicou o episódio, de forma que não se sabe seu nome, idade ou gênero. 

Segundo foi determinado, a criança estadunidense muito provavelmente contraiu o microrganismo após nadar em um local onde a água estava contaminada. O protozoário costuma habitar lagos de água parada e tende a se multiplicar mais quando o clima está quente. 

A jovem vítima foi hospitalizada no dia 5 de setembro com uma infecção no sistema nervoso central causada pela ameba. A criança não resistiu e faleceu apenas seis dias depois. 

Após o caso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) decidiu intervir, isolando não apenas o local onde o paciente havia estado — em que foi confirmada a presença de Naegleria fowleri — mas também outras três áreas da cidade. 

Um porta-voz do governo afirmou posteriormente que haviam sido encontradas "lacunas" na rotina de inspeção diária, o que poderia ter sido o motivo pelo qual a 'ameba comedora de cérebro', como o microrganismo é popularmente chamado, não foi detectada antes. 

"Todas as fontes permanecerão fechadas até que tenhamos a garantia de que nossos sistemas estão operando como deveriam, e confirmamos um protocolo de manutenção consistente com a cidade, condado e padrões estaduais", relatou Lemuel Randolph, que é um deputado na cidade onde o caso ocorreu.  

As mortes de humanos que são relacionadas com esta ameba, felizmente, são raras. Ao redor do mundo, existem pouco menos de 200 casos, conforme divulgado pela Veja em 2018. 

Já no Brasil, até o momento nenhum humano faleceu por conta do protozoário, com a última vítima tendo sido um bezerro da Paraíba no ano de 2009. 

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