Datadas em mais de 4 mil anos, as sepulturas apresentam características distintas e intrigaram os arqueólogos
Alana Sousa Publicado em 17/05/2021, às 15h30
Na última semana, arqueólogos se depararam com uma coleção de mais de 250 tumbas escavadas em uma rocha no Egito. A descoberta aconteceu por acaso na l-Hamidiyah, a leste de Sohag, como informou o site Ahram Online.
Ao tentar documentar algumas sepulturas encontradas na região, os especialistas localizaram centenas de outras tumbas, datadas em 4.200, desde o fim do Império Antigo até o fim do período ptolomaico.
De acordo com um comunicado de Mustafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Ministério de Turismo e Antiguidades, foram encontrados também poços funerários e diferentes moldes de tumbas, agregando ainda mais valor a descoberta.
“Devido ao seu pequeno tamanho em comparação com as tumbas reservadas para a realeza, que são de tamanhos grandes, essas tumbas podem ter sido destinadas ao povo comum”, afirmou o historiador Bassam al-Shamaa ao site Al-Monitor.
Ainda há muito a ser compreendido, como a divergência entre a presença de potes de uso cotidiano e outros feitos para fins funerários. Além disso, esqueletos humanos e animais foram desenterrados e passarão por análises em um futuro próximo.
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro