Documentário da Netflix sobre o assassinato de Laci Peterson possui grande semelhança com outra produção envolvendo Chris e Shanann Watts; entenda!
Éric Moreira Publicado em 21/08/2024, às 16h23
Na última semana, uma produção que vem dado o que falar entre os assinantes da Netflix é a nova minissérie documental 'Homicídio nos EUA: Laci Peterson', uma mulher que, segundo julgamento, foi assassinada pelo próprio marido, Scott, quando estava grávida de oito meses. E infelizmente, esse crime se parece com muitos outros, inclusive o da morte de Shanann Watts, pelas mãos de seu marido, Chris.
O caso de Shanann Watts foi descrito no documentário 'Cenas de um Homicídio: Uma Família Vizinha', dirigido por Jenny Popplewell. Nele, é possível entender mais detalhes sobre o desaparecimento de Shannan, que estava grávida, e de suas duas filhas após uma viagem, a partir de uma série de registros e mensagens telefônicas feitas pela própria vítima.
A primeira pessoa a notar o desaparecimento de Shanann, em 2018, foi uma amiga, que aciona a polícia suspeitando que algo poderia haver de errado. Então, quando autoridades chegam na residência da família e começam a investigar, Chris, seu marido — que aparenta estar calmo —, negou saber do paradeiro de sua esposa e das filhas, Bella e Celeste, e aponta que a aliança e o celular da mulher ainda estavam lá, sugerindo uma possível fuga.
Ao longo da investigação, mais informações sobre a vida pessoal do casal são apontadas, revelando que, possivelmente, Chris fosse uma vítima de Shanann, que seria uma mulher manipuladora. Porém, depois que um vizinho do casal entregou às autoridades imagens de sua própria câmera de segurança, relatando comportamento suspeito do homem, o caso começou a tomar outros rumos.
Além disso, no decorrer das investigações, também descobriram que Chris tinha uma amante, e que as três vítimas desaparecidas estava, na verdade, mortas. Então, Chris foi intimado a realizar o teste do polígrafo, para determinar se o que ele relatava era verdade ou não; e assim conseguiram uma confissão dele.
Segundo o Canal Ciências Criminais, Chris confessou que estrangulou Shanann após ela ter matado as duas crianças, alegando que agiu impulsivamente em retaliação. Ele disse que enterrou o corpo da esposa, e jogou os corpos das filhas pequenas em tanques de petróleo, onde trabalhava como operador. Mas o que realmente aconteceu foi ainda diferente.
+ 5 fatos inquietantes sobre o brutal assassinato da família Watts
Conforme revelado no documentário, o desaparecimento de Shanann ocorreu apenas alguns meses após Chris se envolver com uma mulher de seu trabalho, Nichol Kessinger — que pensava que o homem estava passando por um divórcio amigável —, por quem se apaixonou momentaneamente e, nisso, deixou de querer estar com a esposa.
Shanann não demorou a perceber o comportamento estranho do marido, e até mesmo relatou a suas amigas que seu marido não a desejava mais, estava distante e que provavelmente tinha outra pessoa. Porém, antes que ela pudesse obter qualquer resposta sobre o comportamento, ou mesmo separar-se e reconstruir sua vida sem ele, ela foi brutalmente assassinada por Chris.
O homem teria matado Shanann pela manhã do dia 13 de agosto de 2018, e levado o corpo da esposa, que estava grávida, e as filhas até seu local de trabalho. Lá, ele sufocou as duas crianças com cobertores, e jogou todos os três corpos nos tanques de petróleo; então, ele pretendia recomeçar sua própria vida, possivelmente ao lado de sua amante.
Na época da confissão, Chris foi condenado à prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional, e segue detido até hoje, com seus 39 anos de idade, na Instituição Correcional Dodge em Waupun, uma instalação de segurança máxima no estado norte-americano de Wisconsin.
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