O medalhista australiano Scott Miller fazia parte de uma gangue na cidade de Sydney, afirma a polícia
Larissa Lopes, com supervisão de Alana Sousa Publicado em 16/02/2021, às 16h00
O medalhista olímpico de natação Scott Miller, 45, foi preso por supostamente chefiar um cartel de drogas, mais especificamente de metanfetamina. De acordo com a polícia de Sydney, Austrália, a gangue do ex-nadador fornecia a droga para o estado de Nova Gales do Sul.
Segundo informações da CNN, repercutidas pelo Uol, a prisão de Miller aconteceu hoje, em sua casa, na cidade de Sydney. Dois homens foram presos sob a acusação da polícia de movimentarem mais de R$ 8 milhões em drogas, que eram escondidas dentro de velas.
"Elas pareciam velas regulares, mas elas não eram feitas com fragrâncias, mas com morte e miséria", afirmou o investigador John Watson ao Nine News. A polícia também encontrou na casa de Miller um quilo de heroína, telefones celulares, documentos e 60 mil dólares — o equivalente a R$ 322 mil.
"Era ele que dava as ordens, era o chefe do cartel e outras pessoas trabalhavam sob suas instruções", disse o responsável pelo caso. Até agora, a defesa do esportista não se pronunciou.
Quem é o nadador
Scott Miller é nadador da modalidade borboleta e foi medalhista de prata e bronze, representando a Austrália, na competição dos Jogos Olímpicos de Verão em 1996 — nos 100m livre e 4x100m medley.
Em 1997, o esportista apareceu nas manchetes australianas devido ao uso de maconha. Em consequência, ele foi suspenso pela Federação Internacional de Natação (FINA) de praticar a natação por dois meses, de acordo com o DrugSense Weekly.
Mesmo voltando ao esporte, Miller nunca mais foi o mesmo. Ele acumula três passagens pela polícia — com a deste ano, sendo todas relacionadas ao consumo ou venda de drogas.
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