Em dia de luto pela morte da rainha Elizabeth II, manifestantes pediram pelo fim da monarquia
Redação Publicado em 23/09/2022, às 09h29
Centenas de manifestantes foram às ruas na Austrália na última quinta-feira, 22, para denunciar os males provocados pelo colonialismo britânico aos povos indígenas no país. Os protestos ocorreram nas regiões de Sydney, Melbourne e Canberra.
Os ativistas, que criticavam a perseguição contra povos originários em um dia de luto pela morte da rainha Elizabeth II, ergueram cartazes que diziam: "abolir a monarquia".
"Não há motivo para lamentar a rainha (...)", declarou Gwenda Stanley, de 49 anos, à AFP. Ela, quem luta em prol dos povos indígenas Gomeroi em Sydney, defende que as terras saqueadas sejam devolvidas e que os "crimes de guerra" cometidos pelos britânicos contra eles sejam compensados.
"A monarquia tem que ser abolida, deveria ter sido há muitos anos", disse um segundo ativista, Paul Silva, de 24 anos.
O governador-geral da Austrália David Hurley, que representa a monarquia no país da Oceania, declarou que reconhece as preocupações e reivindicações apresentadas nos protestos.
"Mesmo considerando o papel unificador que a rainha desempenhou, reconheço que sua morte gerou reações mistas em algumas de nossas comunidades", disse Hurley, que se encontrava em Canberra por ocasião de um evento em homenagem à Elizabeth II.
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