Paola Schietekat, vítima de uma agressão, também foi condenada a sete anos de prisão
Redação Publicado em 23/02/2022, às 12h13
Um triste caso ganhou repercussão nas redes sociais no último final de semana. No Qatar, Paola Schietekat, mexicana, foi condenada a sete anos de prisão e 100 chibatadas.
No país que se prepara para receber a Copa do Mundo, Paola passou a viver no país desde 2020 justamente para trabalhar para o governo no que diz respeito a organização do evento que para o mundo.
Alvo de uma agressão, como repercutido pela BBC, Paola procurou as autoridades com o objetivo de registrar uma queixa, contudo, o que ela menos poderia esperar aconteceu: acabou recebendo uma injusta acusação.
Ao ser acusada de 'sexo extraconjugal', considerado crime na lei local, Schietekat recebeu a pena e uma insólita alternativa. Caso aceitasse se casar que o homem que a agrediu, ela não precisaria encarar a pena.
Através de sua conta no Facebook, Paola desabafou a respeito do episódio.
"Após esse processo, percebi que, apesar de meus diplomas acadêmicos, preparação profissional, independência financeira e apesar de trabalhar para o governo do Qatar, sou vulnerável a violações de direitos humanos por instituições arcaicas e abusivas, e incapaz de encontrar proteção em meu consulado", escreveu ela.
Após o episódio ser denunciado, Marcelo Ebrard, atual chanceler mexicano, encontrou a vítima da agressão e condenação. Ele disse que Paola terá o melhor advogado para atuar em sua defesa.
"Agradeço a Paola por sua visita e conversa. O Consultor Jurídico do SRE, nosso melhor advogado, será responsável por defendê-la e garantir que todos os seus direitos como cidadã mexicana sejam respeitados. Reconheci sua coragem e determinação", escreveu ele através de sua conta no Twitter.
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