Discurso foi feito por Jair Bolsonaro em Imperatriz, no Maranhão, na noite de ontem
Redação Publicado em 14/07/2022, às 14h13
O atual presidente, Jair Bolsonaro, promoveu um novo discurso na noite da última quarta-feira, 13, na cidade de Imperatriz, no Maranhão, durante um evento evangélico — segmento da população que Bolsonaro aposta para definir sua reeleição.
O discurso pautou o tema do aborto, além de carregar falas transfóbicas e incentivar o conservadorismo. O evento, por sua vez, ocorreu em um prédio de quase um quarteirão, com capacidade para até 12 mil pessoas, na igreja mais tradicional de Imperatriz, cidade cuja maioria da população apoia o governo de Bolsonaro.
O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula", disse o atual presidente. Ele ainda acrescentou que seu modelo de família é composto por "homem, mulher e prole."
Além do mais, ao defender barrar projetos de leis que não sejam conservadores, Bolsonaro disse que ocorreu uma tentativa de "desconstrução da heteronormatividade" durante o governo Lula (PT). Aproveitando o gancho, ele também criticou o fato de seus adversários políticos defenderem a legalização do aborto no Brasil.
O que alguns querem para o nosso Brasil? Querem aprovar o aborto como se fosse a extração de um dente. Dizem que isso é questão de saúde e não uma questão de acreditar que a vida começa na concepção", disse Bolsonaro, como informado pela Folha de S. Paulo.
O tema de aborto foi levado à tona em outras oportunidades durante toda a fala de Jair Bolsonaro, de forma que ele negava insistentemente a possível legalização do ato. O presidente ainda comentou que jamais indicaria "um abortista" como ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), garantindo a vaga para quem tivesse ideais mais conservadores.
Ainda acrescentou comentários sobre a atuação dos ministros já indicados por ele ao STF: André Mendonça — o qual o presidente se refere como 'pastor' — e Kassio Nunes Marques — que Bolsonaro alega nem precisar conversar, por ele saber "o que tem que fazer".
Fiz uma promessa de campanha que era indicar um terrivelmente evangélico para o STF e assim o fiz. Indicamos e lá temos um pastor [Mendonça]. Que é um ser humano. Pode errar. Mas tenho certeza: as pautas conservadoras estarão com ele. O ativismo judicial não será aprovado porque esse pastor tem o poder de pedir vistas aos processos", disse Jair Bolsonaro sobre André Mendonça durante discurso no Maranhão.
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