Aos 73 anos, Gerson Ribeiro Furtado vivia de forma precária em meio aos ratos, em um barraco no município de Cametá
Pamela Malva Publicado em 02/02/2021, às 14h30
No nordeste do Pará, moradores do município de Cametá ficaram preocupados com as condições de vida de Gerson Ribeiro Furtado, um homem de 73 anos. Antes de ser resgatado no sábado, 30, ele dividia um barraco de madeira com dezenas de roedores.
Segundo policiais da região, o idoso já morava nas ruas há 20 anos, mas um vídeo publicado recentemente, no qual ele dava a própria comida para os ratos, sensibilizou o Ministério Público. Uma ação civil pública, então, foi movida para ajudar o senhor.
Cumprindo uma ordem judicial, uma equipe multidisciplinar foi até a casa de Gerson e ofereceu amparo ao idoso. "Foi tudo tranquilo. Ele aceitou sair de lá e nem foi preciso sedá-lo", comentou a promotora Louise Rejane de Araújo Silva Serverino.
Com sintomas de transtorno mental, Gerson foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento e, lá, foi diagnosticado com tuberculose. “Já foi medicado, está se alimentando bem", explicou a promotora, autora da ação que tirou o idoso das ruas.
Além do resgate, a determinação ainda exige que o município do Pará ofereça abrigo para Gerson. Cametá, todavia, não possui qualquer casa de acolhimento e, por isso, a Prefeitura contratou uma instituição em Belém, a fim de garantir os cuidados do idoso.
"Pelo menos agora sabemos que o senhor Gerson não vai mais passar por isso [pela situação na qual foi encontrado]. Vou levar a história dele para a minha vida", conta a promotora. O senhor, agora, deve receber o tratamento necessário contra a tuberculose antes de ser transferido para a casa de repouso em Belém.
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