Fotografia de Mariana Coelho (à esq.) e Mary Helen (à dir.) - Divulgação/ Arquivo pessoal/ Mariana Coelho
Brasil

Mineira presa na Tailândia conheceu comparsa na internet, afirma irmã

Mary Helen teria viajado para Curitiba a fim de encontrar o homem com quem iria para o país asiático. Entenda!

Redação Publicado em 22/02/2022, às 17h00

Em 13 de fevereiro, a mineira Mary Helen Coelho da Silva, de 22 anos, foi presa na Tailândia junto de dois homens, carregando consigo 15,5 quilos de cocaína. Agora, a irmã da jovem, Mariana Coelho, de 27 anos, revelou novas informações sobre o caso.

Acontece que, de acordo com Mariana, sua irmã conheceu um dos homens com quem viajou em uma rede social. Mary Helen, então, afirmou que iria sair de Pouso Alegre, em Minas Gerais, a fim de viajar até Curitiba, no Paraná, onde conheceria o colega.

Ao comentar que “iria passear” com o amigo misterioso, no entanto, a jovem de 22 anos não falou nada sobre a viagem internacional. “Ela falou que ia para Curitiba encontrar com ele, que ele era gente fina. Eu falei para ela não ir, para ficar aqui mesmo. Mas ela quis ir. Da Tailândia, só soube quando ela foi presa”, afirmou Mariana.

Pedidos de socorro

Assim, logo depois de ser detida, Mary Helen entrou em contato com a irmã, que é estudante de Enfermagem. Em um áudio enviado para Mariana, a jovem de 22 anos pede ajuda para encontrar um advogado que esteja disposto a defendê-la.

"Olha aqui, eu vou te passar o contato do doutor”, afirmou Mary Helen, com a voz afetada pelo choro. “Por favor, liga para ele. Fala para ele fazer alguma coisa. Fala para ele mandar a gente para o Brasil, para a gente responder lá."

Em outro áudio, dessa vez enviado para um advogado, a mineira ainda pede que o profissional entre em contato com a embaixada. O problema é que, segundo Mariana, via O Globo, nenhum dos advogados, cujas identidades não foram reveladas a pedido da estudante, aceitou defender a jovem brasileira.

"Tchau doutor (...), fique com Deus, muito obrigada, viu?”, diz Mary Helen, no áudio, antes de terminar a gravação. “Manda um beijo para a minha irmã, fala para ela que eu amo meus sobrinhos, eu amo ela, para eles não ficarem preocupados. Só me ajudar. Está bom? Tentar falar com a embaixada brasileira para fazer contato aqui, está bom?”

Angústia da família

Agora, sem advogados disponíveis para defender sua irmã, Mariana tenta encontrar qualquer ajuda para que Mary Helen seja julgada no Brasil. Isso porque, dependendo da quantidade das drogas, o tráfico pode ser punido com pena de morte na Tailândia.

“A gente quer ajuda. Alguma ONG, algum advogado de renome, alguma autoridade, o Itamaraty. Esse caso tem que chegar à Presidência da República”, suplicou a estudante. “Se ela errou ela tem que pagar, mas com prisão, no país dela. Não pena de morte.”

Ela é uma jovem de 22 anos, meu Deus! Ela foi induzida a viajar”, continuou Mariana. “Não sabia do risco. Eu soube que esse homem já tinha viajado para a Tailândia uma vez antes.”

Procurado pelo O Globo, o Itamaraty afirmou que, “por meio da Embaixada em Bangkok, acompanha a situação e presta toda a assistência cabível aos nacionais, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local”.

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