No ano passado, o Museu da Bíblia foi criticada por exibir supostas fraudes; o que eles confirmam agora
Thiago Lincolins Publicado em 23/10/2018, às 12h24 - Atualizado às 13h44
Os documentos que entraram para a história como os Manuscritos do Mar Morto são o registro mais antigo do Velho Testamento (inteiro, com exceção do Livro de Ester) e de vários outros textos não canônicos e fragmentos do pensamento do judaísmo num vasto período, entre 408 a.C. e a 318, incluindo aí a época de Jesus. Foram encontrados no século 20, durante explorações nas cavernas de Qumran, em Israel. Contudo, outros fragmentos foram encotrados e, a sua autenticidade instigou pesquisadores.
Expostos no Museu da Bíblia, em Washigton, EUA, foram comprados pela família Green, financiadores da instituição. O museu foi duramente criticado por divulgar trechos dos manuscritos, antes mesmo de confirmar se eram verdadeiros. Como consequência, os documentos foram enviados para o Instituto Federal Alemão, onde passaram por uma ampla investigação com análises de raios X e tinta.
Ontem, 22 de outubro, o museu anunciou que pelo menos cinco dos 16 fragmentos encontrados são falsos. "Meus estudos até o momento conseguiram confirmar a preponderância de diferentes fluxos de evidências sobre a alta probabilidade de que pelo menos sete fragmentos da coleção do Museu do Mar Morto sejam falsificações modernas, mas as conclusões sobre o status dos fragmentos restantes ainda estão por vir," diz, Kipp Davis, um acadêmico da Universidade Trinity Western, no Canadá, em comunicado. Além disso, a instituição confirmou que os manuscritos não serão mais exibidos.
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