Em uma entrevista exclusiva ao jornal O Globo, a mãe do ''Maníaco do Parque'' revelou detalhes da vida amorosa do serial killer
Maria Paula Azevedo, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 13/08/2024, às 14h15
Nesta terça-feria, 13, a mãe do ''Maníaco do Parque'', tido como o maior serial killer do Brasil, revelou em uma entrevista ao jornal O Globo que seu filho recebe cartas e visitas de mulheres que se dizem apaixonadas por ele.
Conforme repercutido pelo UOL, Maria Helena, mãe de Francisco de Assis, afirmou durante a conversa que “essas mulheres o visitam na cadeia”, além de que comentou sobre a possível saída do filho do presídio em 2028.
Segundo a mãe, as “fãs” do criminoso auxiliam com repasses de dinheiro e alimentos. Maria Helena revelou que não consegue visitar o filho há mais de 10 anos devido a dificuldades financeiras e que essas mulheres a ajudam a manter contato com Francisco.
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Além disso, algumas dessas mulheres teriam pedido visitas íntimas com o detendo. No entanto, o juiz não concedeu essas visitas. “Ele sempre foi amigo de meninas, mulheres e moças, e amava crianças. Sempre foi muito mulherengo, e as meninas viviam atrás dele.”
A mãe também mencionou haver uma pessoa apaixonada por ele em Portugal. Ela expressou o desejo de que, se o filho for liberado da Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (SP), dentro de quatro anos, ele vá morar com essa mulher no país europeu.
Francisco de Assis Pereira foi preso em 1998, acusado de ter assassinado sete mulheres no Parque do Estado, em São Paulo. Na ocasião, ele trabalhava como motoboy e se passava por um “caçador de talentos”, convidando as vítimas para sessões de fotos enquanto cometia os crimes.
Ele, então, foi identificado após tentar convencer uma potencial vítima a subir em sua moto. Alguns dos corpos das vítimas apresentavam marcas de mordidas nos seios, o que indicava uma possível fixação do serial killer.
Francisco foi capturado na fronteira entre o Rio Grande do Sul e a Argentina. Ele confessou ter assassinado 11 mulheres, mas foi formalmente acusado de sete crimes, incluindo homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor.
Ele recebeu uma sentença de 268 anos de prisão. Mas na época de seu julgamento, a legislação permitia que um preso não cumprisse mais do que 30 anos de pena em uma penitenciária, o que significa que ele poderia ser liberado em 2030.
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