Fotografia de mulheres afegãs - Getty Images
ONU

Líder da ONU volta a criticar governo do Afeganistão: 'Violações injustificáveis'

António Guterres já pediu diversas vezes que o Talibã permita o estudo para meninas e mulheres

Redação Publicado em 28/12/2022, às 16h27

O governo afegão é motivo de preocupação para autoridades internacionais defensoras dos direitos humanos desde 2021, quando foi retomado pelo Talibã, grupo fundamentalista islâmico que estabeleceu um regime opressivo contra mulheres durante sua última passagem pelo poder. 

A princípio, os líderes da milícia fizeram discursos mais moderados, prometendo uma atitude diferente em relação às meninas e mulheres. Essa retórica, todavia, não reflete nas ações do grupo.

Um exemplo disso é a decisão anunciada na semana passada, que proibiu afegãs de frequentarem as universidades do país. Em reação à situação, o político português António Guterres, que é o atual secretário-geral das Nações Unidas (ONU), enviou uma mensagem ao Talibã nesta quarta-feira, 28. 

As últimas restrições impostas pelos talibãs sobre emprego e instrução de mulheres e jovens são injustificáveis violações dos direitos humanos e devem ser revogadas (...) as ações para excluir e calar as mulheres e as jovens continuam a causar imensos sofrimentos e graves golpes ao potencial do povo afegão", disse ele, segundo repercutido pelo UOL. 

Opressão de gênero

Sob o regime do Talibã, as mulheres que vivem no Afeganistão viram suas liberdades serem cerceadas no decorrer dos últimos meses. O uso de burca em espaços públicos voltou a ser obrigatório, por exemplo, e as afegãs foram proibidas de trabalhar. 

Mundo notícias Afeganistão ONU direitos humanos educação formal Talibã. Antônio Guterres

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