Jurada que participou do julgamento de Lyle e Erik Menendez, condenados pelo assassinato dos próprios pais, fez revelação sobre o casp
Thiago Lincolins Publicado em 07/10/2024, às 11h10
Uma jurada que participou do julgamento dos irmãos Menendez expressou sua convicção de que, atualmente, a sociedade seria mais compreensiva sobre a complexidade do trauma enfrentado por vítimas de abuso sexual, o que teria feito diferença no caso de Lyle e Erik.
Hazel Thornton, que integrou o júri no primeiro julgamento dos Menendez, declarou ao programa "Banfield" da NewsNation, na última sexta-feira, 4, que se os irmãos fossem julgados novamente, o desfecho provavelmente seria diferente.
Hoje em dia, as pessoas têm mais conhecimento e entendimento", afirmou Thornton.
Os irmãos alegaram ter agido em legítima defesa após anos de abuso sexual por parte do pai, José Menendez. No entanto, o júri não se convenceu, especialmente os homens presentes.
Thornton descreveu essa situação como um "clássico conflito entre os sexos", na qual os homens não acreditaram nas acusações contra José, ex-executivo da RCA Records.
Thornton também mencionou o impacto das declarações do promotor Lester Kuriyama, que sugeriu, sem evidências, durante suas alegações finais, que Erik seria homossexual.
Não havia nenhuma evidência para sustentar isso. Era apenas a teoria de Lester que ele lançou nos argumentos finais, e os homens correram com isso e nunca recuaram e aceitaram o fato de que eles podem ter sido abusados", explicou Thornton.
O primeiro julgamento dos irmãos em 1993 terminou com o júri dividido; um novo julgamento foi realizado em 1995. Nele, o juiz Stanley M. Weisberg vetou a defesa baseada em abuso sexual, levando à condenação dos irmãos por homicídio em primeiro grau.
Atualmente cumprindo penas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, Erik e Lyle Menendez poderão ter seu caso revisitado.
O promotor do Condado de Los Angeles, George Gascón, anunciou que está examinando novas evidências que indicam abusos sexuais cometidos por José contra seus filhos.
A análise determinará se essas novas informações poderiam ter alterado o veredicto original. Uma audiência sobre o caso está marcada para 29 de novembro.
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