A luta por liberdade dos irmãos Menendez ganha força com o surgimento de novas provas que corroboram as alegações de abuso sexual
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 25/09/2024, às 19h30
Há mais de três décadas, Lyle e Erik Menendez cumprem pena de prisão perpétua pelo assassinato de seus pais, Jose e Kitty Menendez. Condenados por assassinato em primeiro grau, os irmãos sempre mantiveram que agiram em legítima defesa, após anos de abuso físico, emocional e sexual. Agora, novas evidências podem mudar o rumo do caso e reabrir a possibilidade de liberdade para os irmãos.
No programa "48 Hours", a jornalista Natalie Morales entrevista Lyle na prisão, enquanto os irmãos aguardam a decisão de um juiz sobre uma petição que busca anular suas condenações.
Novas provas, como uma carta escrita por Erik e o depoimento de Roy Rossello, ex-membro do Menudo, que alega ter sido abusado sexualmente por José Menendez, corroboram as alegações de abuso e questionam a justiça da condenação por assassinato em primeiro grau.
A carta de Erik, escrita anos antes do crime, revela o medo e o sofrimento que o jovem sentia em relação ao pai. Já o depoimento de Rossello detalha os abusos sexuais que teria sofrido por parte de Jose, desenhando um retrato de um homem controlador e abusivo.
Os advogados dos irmãos Menendez argumentam que essas novas evidências demonstram que eles agiram em um momento de desespero, após anos de sofrimento, e que deveriam ter sido condenados por homicídio culposo, o que resultaria em uma pena muito menor.
Segundo a 'CBS News', a defesa insiste que as alegações de abuso não foram inventadas e que as condenações foram injustas.
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