O sepultamento ocorreu no interior de um tronco oco e o corpo estava ricamente adornado. Agora, pesquisadores da Suíça reproduziram a descoberta
Redação Publicado em 01/08/2019, às 12h00
O sepultamento de uma nobre celta de 2.000 anos, encontrado por pesquisadores suiços em 2017, ganhou uma reconstituição tridimensional instigante.
Os restos foram encontrados originalmente como parte de uma escavação no complexo escolar de Kern em Aussersih, a 300 metros da vala em que outro guerreiro celta foi desenterrado em 1903. A mulher descansava em um túmulo artesanal feito de um tronco oco, em que o morto é adornado com indumentária - como o caso de um vestido de lã, um xale ou colar de âmbar.
No entanto, os detalhes da descoberta só foram divulgados agora. Anteriormente, o material passava pela análise de especialistas do Escritório para o Desenvolvimento Urbano de Zurique para conhecer detalhes sobre a vida íntima da mulher.
De acordo com os pesquisadores, foi possível determinar que a antiga nobre era uma residente local que provavelmente cresceu na região de Limmat Valley, na Suíça. Além disso, ela tinha 40 anos de idade quando morreu - o que é considerado uma boa expectativa de vida para a época.
O corpo foi encontrado com as extremidades preservadas, indicando que, em vida, a mulher não realizava trabalhos manuais. A partir da arcada dentária, também foi possível afirmar que ela mantinha dieta rica em açúcar e amido. O corpo adornado com uma espada, escudo e lança reafirma o provável nível social alto.
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