Fotografia de satélite da coluna de fumaça sobre a América do Sul - Reprodução/NOAA/NASA
Brasil

Imagens de satélite mostram corredor de fumaça de queimadas no Brasil

Com aumento no número de queimadas, várias cidades brasileiras vêm sofrendo com visibilidade e qualidade do ar comprometidos

Éric Moreira Publicado em 05/09/2024, às 08h30

Nas últimas semanas, brasileiros de várias regiões vêm reclamando da baixa visibilidade no céu e da baixa qualidade do ar, devido ao aumento do acúmulo de fumaça decorrente de queimadas na Amazônia, Bolívia e na região Sudeste. Novas imagens de satélite capturadas pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos Estados Unidos e pela NASA surpreendem.

Isso porque, conforme mostram as imagens registradas na última terça-feira, 3, uma extensa coluna de fumaça pode ser vista do espaço sobre o território sul-americano, cobrindo não só o Brasil, como também alguns países vizinhos. A principal origem da fumaça, segundo o UOL, está no sul da Amazônia, no Pará e na Bolívia.

O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) já informou recentemente que, em apenas 24 horas, havia registrado mais de 3,4 mil focos de calor na Amazônia, com recorde entre a noite do último domingo e da segunda-feira, 2. O maior destaque de focos de queimadas foi o Pará, o estado mais atingido, que no dia 1º de setembro registrou 1.487 focos de calor.

Porém, é importante destacar que os impactos das queimadas não atingem apenas o Brasil, o que as imagens recentemente divulgadas reforçam. Em agosto, foram identificados 25.913 focos de incêndio na Bolívia, e a fumaça proveniente das chamas foi deslocada pelas correntes de vento até o Sul do Brasil.

Impactos

Com o aumento do número de queimadas, cidades de todo o Brasil vem lidando com severas consequências. Aeroportos de Manaus, Rio Branco, Porto Velho e Cuiabá, por exemplo, sofreram com grande redução na visibilidade horizontal, e a fumaça atingiu até o Sudeste.

Com as correntes de vento, formou-se um extenso corredor de fumaça por São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Vale mencionar que é comum uma época de queimadas todos os anos, mas em 2024 a intensidade registrada está acima do habitual, o que inclusive traz riscos para a qualidade do ar que respiramos.

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