Descoberta surpreendente revela que nossos ancestrais distantes possuíam habilidades manuais mais complexas do que se imaginava
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 14/11/2024, às 14h15
Uma pesquisa inovadora, liderada por cientistas da Universidade Eberhard Karls de Tübingen, está revolucionando nossa compreensão sobre a evolução humana. Ao analisar fósseis de mãos de diferentes espécies de Australopithecus, os pesquisadores concluíram que esses antigos hominídeos eram capazes de realizar tarefas manuais complexas, desafiando a noção de que a habilidade de fabricar ferramentas era exclusiva do gênero Homo.
Tradicionalmente, acreditava-se que as mãos dos Australopithecus eram pouco desenvolvidas para a manipulação de objetos. No entanto, uma análise detalhada da musculatura e dos ossos da mão revela que algumas espécies, como o A. sediba, possuíam uma anatomia surpreendentemente semelhante à dos humanos modernos, com um polegar e um mindinho fortes que permitiam uma preensão precisa.
Segundo o 'Archaeology News', essa descoberta indica que esses hominídeos já eram capazes de realizar tarefas que exigiam força e coordenação, como a fabricação de ferramentas.
Apesquisadora principal, Jana Kunze, destaca a importância da coevolução do polegar e do mindinho para o desenvolvimento da destreza manual e para a evolução cultural dos hominídeos. Essa base anatômica, presente em espécies como o A. sediba, preparou o terreno para o surgimento de habilidades ainda mais sofisticadas nas espécies do gênero Homo.
A descoberta de ferramentas de pedra de 3,3 milhões de anos, associadas ao A. afarensis, corrobora a hipótese de que esses hominídeos já utilizavam ferramentas. Embora não haja evidências diretas ligando o A. afarensis às ferramentas de Lomekwi, as adaptações em sua anatomia da mão sugerem que ele era capaz de manipular objetos de forma similar aos humanos.
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