Encontrando o mineral com o auxilio de detector de metais, David Hole guardou uma rocha de 5 bilhões de anos
Isabela Barreiros Publicado em 02/01/2020, às 08h00
Em 2015, no Maryborough Regional Park, na Austrália, David Hole encontrou uma rocha de 17 kg usando um detector de metais. Ao analisá-la, pensou que ela pudesse conter ouro dentro de si, exatamente por ter sido encontrada com a ferramenta em questão. No entanto, a descoberta vale muito mais que isso.
O australiano tentou abrir o objeto de inúmeras maneiras — serra, rebarbadora, marreta e até mesmo um banho de ácido foram técnicas utilizadas por Hole para conseguir ter seu precioso ouro. Mas, ao levar a pedra ao Museu de Melbourne, foi informado de que estava diante de um meteorito de mais de 4,6 bilhões de anos.
Mesmo que seja difícil definir exatamente de onde veio o raro artefato, os geólogos do Museu de Melbourne acreditam que ele tenha sido arremessado pelo cinturão de asteroides localizado entre Marte e Júpiter.
A descoberta possibilitará novas pesquisas sobre o espaço. “Os meteoritos fornecem a opção mais barata de exploração espacial. Eles nos transportam de volta no tempo, oferecendo pistas sobre a idade, formação e química de nosso sistema solar (incluindo a Terra)”, disse o geólogo do museu australiano, Dermot Henry, ao portal Science Alert.
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