Um total de 40 fragmentos foram encontrados por acaso, no maior vulcão ativo do planeta
Vanessa Centamori Publicado em 11/03/2020, às 13h39
Enquanto caminhava na região inferior do maior vulcão ativo do planeta, o Mauna Loa, no Havaí, o fotógrafo Kawika Singson encontrou acidentalmente 40 restos de bombas de 1935. No período, as bombas foram utilizadas na intenção de reter a lava e salvar a cidade havaiana de Hilo de uma catástrofe quase iminente.
Mas claro, quando Singson encontrou os fragmentos, ele não fazia ideia do que eram aqueles objetos. O homem alertou as autoridades do Hawaii Volcano Observatory ( HVO), que dataram os achados e descobriram a sua importância.
Segundo a entidade, a ideia de usar bombas para conter erupções vulcânicas começou em 1881. Mas foi só em novembro de 1935 que o fundador da HVO, Thomas A. Jagger, começou a rastrear o fluxo de lava do fenômeno. Na ocasião, o magma parecia estar indo em direção noroeste, passando longe de Hilo.
No entanto,isso mudou um mês depois, quando um segundo derramamento de lava abriu um canal que se direcionou até a cidade, que tinha mais de 20 mil habitantes na época. Jagger então discutiu com o químico Guido Giacometti e, após um acordo, ambos decidiram que deveriam lançar aviões com bombas para impedir a lava.
As naves Air Corps, do governo dos Estados Unidos, jogaram então dois explosivos, seguidos por uma segunda onda de bombas de demolição. A eficácia do ato foi questionada por algumas autoridades, como o geólogo do Serviço Geológico dos Estados Unidos, Harold Stearns.
No entanto, Jagger jurou que a tentativa foi o que salvou Hilo, chegando a escrever que sua hipótese foi o que atrasou o movimento da erupção. A estimativa era de que o magma se movia a uma velocidade de cerca de 1,6 km por dia, a menos de 80 km do centro da cidade. O mistério se foi realmente as bombas que pararam a lava permanece até hoje.
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