Policiais recolheram resto de cigarro descartado pelo suspeito, ao que conseguiram conectar seu DNA ao crime
Ingredi Brunato Publicado em 13/05/2023, às 10h30
No estado norte-americano de Washington, um homem de 55 anos foi recentemente condenado pelo assassinato da jovem Sarah Yarborough, uma estudante de Ensino Médio morta ainda 1991.
O que levou os policiais a fecharem o caso de mais de 30 anos foi a análise de DNA de uma bituca de cigarro descartada pelo suspeito. Isso pois os vestígios retirados da cena do crime permitiram às autoridades criar um perfil genético do responsável pelo homicídio, de forma que foi apenas necessário verificar se havia compatibilidade entre a saliva no cigarro e os dados que haviam sido coletados anteriormente.
Patrick Nicholas foi preso ainda em 2019 e considerado culpado na última quarta-feira, 10. Sua sentença, por sua vez, será anunciada em uma audiência prevista para o próximo dia 25 de maio.
Sarah desapareceu no dia 14 de dezembro de 1991, enquanto se dirigia para a escola a fim de participar de uma atividade extracurricular. Seu corpo foi encontrado por dois estudantes mais tarde no mesmo dia. Ela mostrava sinais de ter sido estrangulada até a morte com suas próprias meias, além de ter sido vítima de um espancamento.
Apesar das inúmeras informações enviadas pelos cidadãos à polícia na tentativa de auxiliar a investigação — segundo informado pela revista People, foram mais de 4 mil contribuições — os detetives não conseguiram localizar nenhum suspeito na época.
Foi apenas a partir de 2019 que o caso de homicídio foi reaberto, o que apenas foi possível graças ao advento da genealogia forense, que usa análises de DNA para resolver crimes.
Nicholas acabou sendo determinado como o possível assassino, e, ao seguirem-no, os oficiais conseguiram recuperar um cigarro descartado pelo homem na calçada da frente de um shopping center, com o posterior exame laboratorial conectando-o às evidências genéticas da cena do crime.
A mãe da vítima, Lori Yarborough, falou com a imprensa após a prisão do responsável pelo brutal homicídio de sua filha:
[Sarah] amava a vida, amava as pessoas, amava viajar. Ela tinha grandes esperanças e grandes sonhos e era uma ótima irmã e uma ótima filha", lembrou a mãe enlutada, que ainda acrescentou que pensava na adolescente todos os dias, ainda conforme a People.
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