A família agora luta para provar que o rapaz é inocente pela ausência de provas em caso polêmico
Redação Publicado em 14/09/2022, às 17h13
Desde o dia 20 de agosto, a família do ajudante de caminhão Gilson de Carvalho, 35, o procurava pela Zona Norte do Rio de Janeiro. Dois dias depois de sua última aparição conhecida pelos parentes, em um pagode em Madureira, eles descobriram que, na verdade, o homem havia sido preso pela polícia.
De acordo com informações da Polícia Militar do Rio de Janeiro ao portal UOL, agentes do 14º BPM, de Bangu, encontraram compatilidade do perfil de Gilson com a descrição de um roubo de um taxi e, ao abordá-lo, avaliou que a quantia em espécie que o homem carregava se aproximava da quantia levada, com o rapaz sendo detido.
Agora, a família se esforça para provar a inocência do rapaz, justificando que ele enviou mensagens nos momentos que antecederam a prisão, como ao pai, para quem enviou um vídeo dizendo que "estava voltando para casa", como apurou o UOL. A prisão, no entanto, foi formalizada na 35ª DP, de Campo Grande.
Em entrevista à TV Globo, o pai do rapaz, Gilmar, aponta, junto a defesa do rapaz, que houve preconceito ao apontar 'periculosidade concreta' durante sua audiência de custódia, visto que o ato não pôde ser comprovado, baseando apenas no relato da vítima e na avaliação feita em tribunal.
A gente começou a vasculhar delegacia, para saber se ele estava preso, no IML [Instituto Médico Legal]... Aí a sogra dele, no Centro, conseguiu verificar lá e saber que ele tinha sido preso”, explicou, acrescentando que tenta um habeas corpus.
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