Usando uma impressora tridimensional e análise de DNA, Oscar Nilsson reproduz meticulosamente rostos de pessoas que morreram há milhares de anos
Isabela Barreiros Publicado em 12/08/2019, às 16h30
Rostos de pessoas que morreram há milhares de anos foram revelados em esculturas impressionantes, depois de terem sido cuidadosamente reconstruídos por Oscar Nilsson, um escultor sueco.
Ele passa por volta de 200 horas em cada face, usando crânios encontrados em escavações arqueológicas como base de seu trabalho.
Inicialmente, o rosto é digitalizado para mapear os detalhes e, depois de imprimi-los em uma impressora 3D, o artista começa a trabalhar com seu conhecimento em anatomia para sobrepor músculos e adicionar pele, cabelo e tom de olhos.
Para que o produto seja o mais realista possível, a face é feita em silicone pigmentado e o cabelo é adicionado mecha por mecha. Seu trabalho envolve uma tecnologia de ponta a um alto padrão científico e retrata como o indivíduo provavelmente se parecia em vida.
Até o momento, Nilsson reconstruiu o rosto de uma nobre Viking, do fundador de Estocolmo e de uma rainha peruana, além de outras pessoas que viveram na Era do Gelo, na Idade da Pedra, do Bronze e do Ferro.
Expondo em museus, as pessoas que veem os rostos comentam como eles são realistas e como cada face é única e difere da outras.
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