Após análise, cientistas concluíram que a rocha fez parte da formação do Sistema Solar
Alana Sousa Publicado em 20/02/2020, às 15h00
Em setembro de 2019, países da Europa, como Alemanha, Bélgica e Holanda, presenciaram a queda de um meteorito. Cientistas têm estudado as rochas encontradas desde então, e agora, a conclusão de uma rocha em particular tornou-se uma incrível e rara descoberta.
Uma das pessoas que vivenciaram a experiência foi um homem alemão, chamado Erik Due-Hansen. Ele se deparou com uma pequena pedra lisa e preta no gramado do seu quintal, com cerca de 1 cm. Hansen prontamente levou o objeto para o Instituto de Planetologia, da Universidade de Münster, na Alemanha.
Os pesquisadores analisaram o material interestelar por meses e descobriram que se trata de um meteorito do tipo condrito carbonáceo, mesmo produto que estava presente na formação do sistema solar. Pesando 24,5 gramas, a rocha foi apelidada de Flensburg.
Apenas 3% das pedras do universo são constituídas de tal elemento, o que faz com que o achado seja ainda mais importante. O professor Addi Bischoff e o aluno de doutorado Markus Patzek foram responsáveis pelo estudo e, afirmaram que a rocha possui quase 5 bilhões de anos.
Além de fazerem parte do Sistema Solar (criado há 4,5 bilhões de anos), esses corpos rochosos — conhecidos como planetesimais — também formaram os planetas, como a Terra, e possivelmente auxiliaram a manter a água no mundo.
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