País vive onda de protestos após morte de jovem que não usava hijab
Fabio Previdelli Publicado em 29/09/2022, às 11h40
Após a morte da jovem curda Mahsa Amini, de 22 anos, por não usar hijab durante uma visita a parentes que moram na cidade de Teerã, capital do Irã, uma onda de protestos se iniciou no país.
Nesta quinta-feira, 29, porém, as autoridades iranianas lançaram um alerta para tentar cessar a onda de manifestações. O anúncio, em especial, foi destinado às celebridades, informou a AFP.
Tomaremos ações contra os famosos que sopraram as brasas” dos “distúrbios", declarou Mohsen Mansouri, governador do Teerã.
A fala se deu após diversos atletas, cineastas e outras figuras populares importantes do país se manifestarem pedindo para o governo ouvir as demandas da população. Um exemplo disso é o diretor Asghar Farhadi, vencedor do Oscar, que clamou para que o mundo mostrasse “solidariedade” com os manifestantes. A fala aconteceu no último domingo, 25.
"Convido todos os artistas, cineastas, intelectuais, ativistas dos direitos civis em todo mundo (...) todos que acreditam na dignidade humana e na liberdade, a se solidarizarem com as poderosas e corajosas mulheres e homens do Irã, fazendo vídeos, escrevendo, ou de qualquer outra maneira", declarou em suas redes sociais.
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